sábado, 3 de setembro de 2011

PT Realiza seu 4º Congresso Nacional, que conta com a presença de Lula e Dilma



Começou nesta sexta-feira (2) e vai até o domingo (4), no Centro de Eventos Brasil 21, em Brasília, a Etapa Extraordinária do IV Congresso Nacional do PT. O evento reunirá os mesmos 1.350 delegados participantes da primeira etapa realizada em 2010 e que, entre outras decisões importantes, referendou o nome de Dilma Rousseff para disputar a Presidência da República pelo PT.
Nesta etapa, os delegados irão discutir e aprovar as alterações no Estatuto do PT. Além disso, o IV Congresso do PT vai aprovar resolução política sobre Conjuntura.
Em se discurso o Presidente Nacional fala sobre a responsabilidade de conduzir o PT, este partido com 32% de preferência nacional e que governa o Brasil pela terceira vez consecutiva. Confio em que, exercitando a direção coletiva, possamos manter unido o PT, a fim de vencer os desafios do momento atual. Destaca também o trabalho aplicado e a competência de nossas Bancadas na Câmara e no Senado, sob a liderança dos companheiros Paulo Teixeira e Humberto Costa. E, sobretudo, a perseverança incansável do companheiro Henrique Fontana, relator da Comissão da Reforma na Câmara dos Deputados e de todos os membros da Comissão Especial. Ao saudar exalta o presidente Lula e a presidenta Dilma, cujo legado de realizações ao Brasil orgulha a toda a militância petista, a toda a esquerda e a todo o nosso povo. Nunca antes neste país se fez e se está fazendo tanto em tão pouco tempo.
Falando da Dilma, Afirma que o PT participa, apóia e sustenta as políticas do nosso governo, para que o Brasil prossiga na construção de outro modelo de desenvolvimento, socialmente inclusivo, regionalmente integrado, tecnologicamente avançado e ambientalmente sustentado. Tal modelo implica forjar condições para reformas estruturais, articuladas ao aprofundamento da democracia e da criação de uma nova sociedade. Fala sobre a pauta do Congresso abordará dois temas de extrema relevância. O primeiro tratará da atualização do nosso Estatuto, a fim de torná-lo ainda mais democrático e mais compatível com as mudanças que o PT e o Brasil conheceram nestes 31 anos de nossa existência. Vale ressaltar que o PT é dos poucos partidos a debaterem publicamente, sem controles ou injunções da direção, normas que regem a vida da agremiação.
O 4º. Congresso deverá, também, aprovar uma resolução política, que analisa a conjuntura nacional e internacional; que faz um balanço dos governos Lula e Dilma; que enumera os desafios que temos a vencer; e define uma agenda própria para o PT, a qual não se contrapõe nem concorre com os projetos do nosso governo, um governo de coalizão de forças políticas e sociais diferenciadas.
Em sucessivos documentos, nosso partido, ao apoiar a política econômica do governo, aponta a necessidade de enfrentar o problema dos juros e do câmbio com medidas mais ousadas. Por isso, aplaudimos a recente decisão do Banco Central, augurando ao mesmo tempo que a tendência não reverta, a fim de que se possa chegar ao final do primeiro mandato da companheira Dilma com taxas que desestimulem a especulação financeira.
De forma ainda mais enfática, apoiamos incondicionalmente o combate sem trégua à corrupção travado pelos nossos governos. O enfrentamento da corrupção é um compromisso inarredável do PT, que há de ser honrado sem desconstituir o Estado Democrático de Direito ou sonegar as garantias individuais. Sem esvaziar a política ou demonizar os partidos, sem transferir, acriticamente, para setores da mídia que se erigem em juízes da moralidade, uma responsabilidade que é pública, a ser compartilhada por todos os cidadãos.
O combate à corrupção, para além de tudo o que se fez sob o governo Lula e se faz agora sob o comando da presidenta Dilma, exige medidas abrangentes, cujo núcleo reside na reforma política e na reforma do Estado, ambas tratadas em profundidade no texto-base da Comissão Executiva Nacional que se encontra na pasta dos delegados e delegadas.
São muitos os desafios e inúmeras as tarefas. Cumprí-las exigirá de nós criatividade ideológica, força político-social, clareza estratégica e, sobretudo, interação constante com a militância, que não deve ser convocada apenas nas campanhas eleitorais, mas também para traçar e decidir os rumos do nosso partido. Vamos à luta, e até a vitória!
Viva a militância!
Viva o PT!
Rui Falcão
Presidente Nacional do PT.

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