segunda-feira, 27 de junho de 2011

CNBB Divulga nomes do Bispos Eleitos para Comissões Episcopais Pastorais

A CNBB divulgou, no último sábado, 25/06, a lista com os nomes dos bispos eleitos para compor as 12 Comissões Episcopais Pastorais da CNBB. Ao contrário dos presidentes de cada Comissão, que são eleitos pela Assembleia Geral, os membros das Comissões são escolhidos, por eleição, pelo Conselho Permanente.
As eleições foram um dos principais pontos de pauta da primeira reunião do novo Conselho Permanente, na semana passada, dias 15 a 17. Foram escolhidos os bispos para compor outras Comissões e Conselhos que fazem parte da estrutura da CNBB. Há Conselhos e Comissões cujos membros são nomeados pela Presidência.
O número de membros de cada Comissão não é o mesmo, variando de três a seis, incluído seu presidente.
Confira, abaixo, a lista dos eleitos e nomeados, incluindo os respectivos suplentes.
Sendo escolhidos Dom Murilo Cardeal da nossa Arquidiocese e Dom Gregório Bispo Auxiliar, Além do Dom João Petrine, Bispo de Camaçari e Ex-Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Salvador.

Eleitos pelo Conselho Permanente

1. Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada
  • Dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo de Palmas (TO) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Esmeraldo Barreto de Farias, bispo de Santarém (PA)
  • Dom Jaime Spengler, bispo auxiliar de Porto Alegre (RS)
  • Dom Waldemar Passini Dalbello, bispo auxiliar de Goiânia (GO)
2. Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato
  • Dom Severino Clasen, bispo de Araçuaí (MG) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Giovane Pereira de Melo, bispo de Tocantinópolis (TO)
  • Dom Milton Kenan Júnior, bispo auxiliar de São Paulo (SP)
  • Dom Pedro José Conti, bispo de Macapá (AP)
3. Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Eclesial
  • Dom Sérgio Braschi, bispo de Ponta Grossa (PR) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Armando Martin Gutierrez, bispo de Bacabal (MA)
  • Dom Edson Tasquetto Damian, bispo de São Gabriel da Cachoeira (AM)
4. Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética
  • Dom Jacinto Bergman, arcebispo de Pelotas (RS) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom José Antônio Peruzzo, bispo de Palmas-Francisco Beltrão (PR)
  • Dom Paulo Mendes Peixoto, bispo de São José do Rio Preto (SP)
5. Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé
  • Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Filippo Santoro, bispo de Petrópolis (RJ)
  • Dom Murilo Krieger, cardeal arcebispo de Salvador (BA)
  • Dom Paulo Cezar Costa, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ)
  • Dom Pedro Cipolini, bispo de Amparo (SP)
6. Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia
  • Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Edmar Peron, bispo auxiliar de São Paulo (SP)
  • Dom Fernando Panico, bispo de Crato (CE)
7. Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso
  • Dom Francesco Biasin, bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Benedito Araújo, bispo coadjutor de Guajará-Mirim (RO)
  • Dom Redovino Rizzardo, bispo de Dourados (MS)
8. Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz
  • Dom Guilherme Werlang, bispo de Ipameri (GO) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Enemésio A. Lazzaris, bispo de Balsas (MA)
  • Dom José Luiz F. Salles, bispo auxiliar de Fortaleza (CE)
  • Dom José Moreira Bastos, bispo de Três Lagoas (MS)
  • Dom Pedro L. Stringhini, bispo de Franca (SP)
  • Dom Roque Paloschi, bispo de Roraima (RR)
9. Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura, Educação, Ensino Religioso e Universidades
  • Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Flávio Giovenale, bispo de Abaetetuba (PA)
  • Dom Gregório Paixão, bispo auxiliar de Salvador (BA)
  • Dom Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar de São Paulo (SP)
10. Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família
  • Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Antônio Augusto Duarte, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ)
  • Dom Joaquim Justino Carreira, bispo auxiliar de São Paulo (SP)
11. Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude
  • Dom Eduardo Pinheiro da Silva, bispo auxiliar de Campo Grande (MS) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Bernardino Marchió, bispo de Caruaru (PE)
  • Dom Vilsom Basso, bispo de Caxias de Maranhão (MA)
12. Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social
  • Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande (MS) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
  • Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, bispo de Caicó (RN)
  • Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
13. Comissão Episcopal de Textos Litúrgicos - CETEL
  • Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém (PA)
  • Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA)
  • Dom Dadeus Grings, arcebispo de Porto Alegre (RS)
  • Dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG)
  • Dom Manoel João Francisco, bispo de Chapecó (SC)
Suplentes:
  • Dom Aloísio Alberto Dilli, bispo de Uruguaiana (RS)
  • Dom Hélio Adelar Rubert, arcebispo de Santa Maria (RS)
14. Comissão Episcopal para Tribunais Eclesiásticos de 2ª Instância
  • Dom Airton José dos Santos, bispo de Mogi das Cruzes (SP)
  • Dom Francisco Carlos Bach, bispo de Toledo (PR)
  • Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, bispo de Guarabira (PB)
  • Dom Moacir Silva, bispo de São José dos Campos (SP)
Suplentes:
  • Dom Augustinho Petry, bispo de Rio do Sul (SC)
  • Dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, arcebispo de Vitória da Conquista (BA)
15. Conselho Nacional Pró-Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida
  • Dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal arcebispo de Aparecida, presidente da CNBB (Ex-ofício)
  • Dom José Belisário da Silva, arcebispo de São Luís (MA) e vice-presidente da CNBB (Ex-ofício)
  • Dom Bruno Gamberini, arcebispo de Campinas (SP)
  • Dom Odilo P. Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo (SP)
  • Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
Suplentes:
  • Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, arcebispo de Sorocaba (SP)
  • Dom Maurício Grotto, arcebispo de Botucatu (SP)
  • Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, arcebispo de Pouso Alegre (MG)
16. Conselho Diretor do MEB
  • Dom Antônio Fernando Saburido, arcebispo de Olinda-Recife (PE)
  • Dom José González Alonso, bispo de Cajazeiras (PB)
  • Dom José Ronaldo Ribeiro, bispo de Janaúba (MG)
  • Dom Mário Rino Sivieri, bispo de Propriá (SE)
Suplentes:
  • Dom Angelo Pignoli, bispo de Quixadá (CE)
  • Dom Juarez Souza da Silva, bispo de Oeiras (PI)
17. Conselho Econômico
  • Dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB (Ex-ofício)
  • Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo de São Félix do Araguaia (MT) e secretário geral da CNBB (Ex-ofício)
  • Dom Guilherme Antônio Werlang, bispo de Ipameri (GO)
  • Dom Sérgio Arthur Braschi, bispo de Ponta Grossa (PR)
  • Dom Frei Severino Clasen, bispo de Araçuaí (MG)
Suplentes:
  • Dom Francesco Biasin, bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ)
  • Dom Jacinto Bergmann, arcebispo de Pelotas (RS)
18. Conselho Fiscal
  • Dom Caetano Ferrari, bispo de Bauru (SP)
  • Dom João Wilk, bispo de Anápolis (GO)
  • Dom Osvino José Both, arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil -Brasília (DF)
Suplentes:
  • Dom Afonso Fioreze, bispo de Luziânia (GO)
  • Dom Paulo Roberto Beloto, bispo de Formosa (GO)

Nomeados pela Presidência da CNBB

19. Comissão Episcopal para a Amazônia
  • Dom Cláudio Hummes, cardeal arcebispo emérito de São Paulo (Presidente)
  • Dom Erwin Kräutler, bispo do Xingu (PA)
  • Dom Jaime Vieira Rocha, bispo de Campina Grande (PB)
  • Dom Moacyr Grechi, arcebispo de Porto Velho (RO)
  • Dom Sérgio Castriani, bispo de Tefé (AM)
20. Comissão Episcopal Pastoral para a Missão Continental
  • Dom Adriano Ciocca Vasino, bispo de Floresta (PE)
  • Dom Jaime Pedro Kohl, bispo de Osório (RS)
  • Dom José Negri, bispo de Blumenau (SC)
21. Comissão Episcopal Pastoral da Campanha para a Evangelização
  • Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, cardeal arcebispo de Salvador (BA) (Presidente)
  • Dom José Luiz Majella Delgado, bispo de Jataí (GO)
  • Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo de São Félix do Araguaia (MT) e secretário geral da CNBB
  • Dom Vilson Dias de Oliveira, bispo de Limeira (SP)
22. Edições CNBB
  • Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG)
  • Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo de São Félix do Araguaia (MT) e secretário geral da CNBB (Ex-ofício)
  • Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF)

Assembléia Itinerante do CONANDA

Em sua visita à Bahia, a ministra-chefe da Secretaria Nacional de Direitos Humanos e presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Maria do Rosário, defendeu o fortalecimento dos Conselhos Tutelares através de um esforço conjunto das esferas municipal, estadual e federal.
A ministra participou da abertura da Assembléia Itinerante do CONANDA, realizada nesta quarta-feira (15) ao lado membro titular da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, deputado Yulo Oiticica (PT/BA), dos secretários de Desenvolvimento Social de Combate à Pobreza, Carlos Brasileiro, de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Almiro Sena, da primeira-dama do Estado e presidente das Voluntárias Sociais, Fátima Mendonça, a senadora Lídice da Mata, o membro do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente, Edmundo Kroger, entre outras autoridades.
“Essa também é uma responsabilidade do governo federal. Temos a vontade e queremos estar juntos para fortalecer as estruturas, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Acredito firmemente que é hora de uma virada nos Conselhos Tutelares. Eles são os nossos principais instrumentos de contato com a cada instituição, com a sociedade e com a criança e adolescente”, disse a ministra.
Participação popular - Rosário ainda lembrou que é um compromisso da presidente Dilma Rousseff garantir ações firmes para a criança e o adolescente do país. “A presidente Dilma tem chamado muita atenção para que a gente mantenha dentro do governo a capacidade de indignação diante das situações de violação dos direitos humanos, seja onde e como ocorrerem”, pontuou.
Em seu discurso, o deputado Yulo Oiticica, que também é presidente da Frente Parlamentar por Direitos e Políticas Públicas de Juventude, defendeu a participação da sociedade civil no processo de debate e construção de políticas públicas voltadas para a criança e o adolescente. “Não tenho nenhuma dúvida de que a participação da sociedade é determinante. Não podemos pensar em políticas tão sérias como essa meramente como política de governo. Portanto, isso coloca nas mãos de todos nós uma responsabilidade muito grande de efetivar uma nova cultura e desconstruir uma concepção que acha que mandar as nossas crianças mais cedo para a cadeia resolve o problema da delinqüência juvenil”, defendeu o parlamentar petista. Jadeilson e as Companheiras do Conselho Tutelar de Governador Mangabeira, se fizeram presentes e contribuíram com as discussões e elaboração da carta.

sábado, 18 de junho de 2011

Bahia Vence pela primeira vez e Sai da zona perigosa

A primeira vez a gente nunca esquece. Mas talvez o técnico do Fluminense, Abel Braga, deva reconsiderar o ditado. Na estreia do treinador no Engenhão, neste sábado, o Tricolor das Laranjeiras jogou muito mal e foi derrotado pelo Bahia por 1 a 0.
O Flu veio no 3-5-2 ensaiado na última semana, com a estreia de Ciro e Márcio Rosário. Outros "iniciantes" eram Cavalieri, Carlinhos e Souza, que não eram titulares desde fevereiro, março e abril, respectivamente.
Já o Bahia, mais tímido, veio com três volantes e apenas um meia de criação. O cúpido baiano, responsável por fazer a ligação entre defesa e ataque era Carlos Alberto, que virou adulto no futebol justamente no Flu, ao ser revelado em 2002, e estreava pelo Tricolor de Aço.
Em muitos casos, a primeira vez pode ser traumática, dolorida. Foi mais ou menos o que aconteceu com Souza, do Bahia. Logo no primeiro minuto, ele sentiu dores no músculo adutor da coxa direita e foi sacado.
Aliás, o primeiro tempo também foi sofrido para a torcida - média maior do que uma falta a cada dois minutos. Podia se observar em campo dois casais brigando: Valencia e Carlos Alberto, e Marcone e Conca. A "paixão" era tanta que sobrou até para Fred (mais recuado que o habitual), que teve a camisa rasgada.
E foi justamente o 9 que protagonizou o primeiro lance de perigo, de cabeça, após cobrança de falta de Conca. Já o Bahia, primeiro campeão nacional (conquistou a Taça Brasil de 1959) e também estreante no Engenhão, pouco ameaçava. Salvo a chance desperdiçada por Jobson no último minuto da nada romântica etapa inicial.
Equipes só flertam com o gol
Preocupado com a pouca movimentação de seu time pelos lados do campo, Abel decidiu substituir Carlinhos por Marquinho. Seu adversário, René Simões, mesmo com Marcone e Titi sentindo dores, não mexeu.
Após as preliminares nos 45 minutos anteriores, os times voltaram mais soltos, à vontade, sendo mais agressivos no ataque. Com poucos minutos, Cavalieri ganhou pontos no coração dos torcedores após evitar o que seria um lindo gol de Jobson. Estaria Ricardo Berna com ciúmes?
Se por um lado o Bahia ameaçava nos contra-ataques puxados por Jobson - que será julgado esta semana pela Fifa pelo uso de drogas -, o Flu tinha maior posse de bola e era mais agudo, como havia prometido Abel. Em menos de cinco minutos, Souza e Marquinho arrepiaram a torcida, com dois belos chutes de fora da área, sendo um na trave.
O Tricolor de Aço devolveu o carinho com ainda mais intensidade, com finalizações em sequência de Jobson, Jancarlos e Fahel. Sorte dos apaixonados pelo Flu que Cavalieri queria fazer bonito em sua reestreia.
Já nos acréscimos, no enésimo contra-ataque baiano, Ávine deixou Jobson livre para marcar o gol da vitória do Bahia. Em seu primeiro jogo no Engenhão, Abel Braga entrou em campo aplaudido. Porém, após 90 minutos de intensa pressão do adversário, o Fluminense saiu do gramado sob vaias e derrotado. O Bahia agora deixa a zona de rebaixamento do Brasileirão.
E nós enquanto torcedores do Bahia, agradecemos a estes Guerreiros de Aço, pelo grande triunfo!
Bora Bahêaaaaaa!!!