A cidade de Camaçari sediou hoje (20) a última etapa das conferências territoriais de juventude. No encontro, que aconteceu na Cidade do Saber, jovens dos 10 municípios da Região Metropolitana de Salvador participaram das discussões sobre o Plano Estadual de Juventude. O evento encerra os debates que aconteceram nos 26 Territórios de Identidade do Estado, onde jovens e lideranças de juventude dos municípios de cada território opinaram e votaram sobre a viabilização do Plano, que depois de aprovado vai orientar as Políticas Públicas de Juventude pelos próximos 12 anos.
O secretário estadual de Relações Institucionais, Cézar Lisboa, participou da abertura do evento, ao lado do prefeito do município de Camaçari, Luís Caetano, que ressaltou a importância de ouvir a juventude durante as conferências territoriais.
Com o fim das conferências territoriais, agora será a vez da II Conferência Estadual de Juventude. O evento será realizado em Salvador nos dias 28, 29 e 30 deste mês, com a presença do governador Jaques Wagner e a participação de cerca de dois mil jovens de diversos municípios baianos.
Plano estadual
O secretário Cézar Lisboa fez um balanço do trabalho realizado, informando que aconteceram cerca de 300 conferências municipais e territoriais e mobilizado mais de 60 mil jovens. Segundo ele, não existe referência de qualquer tipo de política para a juventude que tenha tido a participação da própria juventude.
“Esse modelo foi construído durante o governo Wagner. Os próprios jovens apresentaram suas propostas na primeira conferência em 2008 e agora estão revalidando nessa conferência de 2011”, destacou Lisboa.
As propostas discutidas e avaliadas pelos jovens se transformaram em um conjunto de 70 resoluções e 22 prioridades do Plano Estadual de Juventude, que se encontra em tramitação na Assembleia Legislativa da Bahia.
O principal objetivo das conferências foi definir, junto com as jovens lideranças dos territórios, como aplicar a lei e quais as prioridades em Educação, Saúde, Trabalho, Lazer, Inclusão Social e Diversidades. “Essa participação social nos traz também um ganho político. Daí surgem novos líderes para o futuro da Bahia”, acredita Cézar Lisboa.
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